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Porque Implantar o Seis Sigma em Minha Empresa

O Seis Sigma é a solução para os problemas da minha empresa?

Na atualidade a maior necessidade das empresas é manter-se competitiva em um mercado que a cada dia exige maior qualidade e a distância geográfica deixou de ser um fator restritivo.  A pergunta feita pelos executivos passou a ser: como se manter competitivo e rentável neste mercado? Diversas seriam as respostas encontradas por este executivo, assim qual escolher? E então por que implantar o Seis Sigma?
Ao contrário do que é normalmente imaginado, o objetivo do LSS não é alcançar níveis seis sigma de qualidade, o foco do programa é o aumento da rentabilidade do negócio, embora o aumento da qualidade seja um resultado consequente. Para entender como o programa visa a melhoria do lucro da empresa, primeiro devemos entender como a metodologia define qualidade. O método não a considera como “conseguir conformidade”, e sim a vê dividida em duas partes. A primeira parte considera  o que o cliente deseja, e não somente os aspectos de conformidade com a engenharia do produto, assim tem um foco sobre o que o cliente está disposto a pagar. A segunda é a parte do processo interno, voltado para a empresa, onde se entende que todo retrabalho, reprocessamento ou desperdício é um problema de qualidade. A qualidade para o LSS é produzir o produto (ou serviço) com o menor custo dentro da 

organização ganhando competitividade, sem se esquecer de procurar atender os requisitos do cliente.
Devemos entender que esta mudança no conceito de qualidade representa que, embora as organizações até consigam entregar produtos sem defeitos ao cliente, elas gastam muito tempo consertando problemas no produto, dentro da própria produção e com muita inspeção desnecessária ao termino dos processos, perdendo tempo e capacidade produtiva com isto. O alvo com o Seis Sigma passa a ser como não permitir que estes problemas de qualidade venham a acontecer, assim liberando recurso que era alocado para atividades que não agregavam valor ao produto. O conceito pode também ser ampliado, para problemas que não sejam de retrabalhos, como de produtividade, visando garantir máxima produtividade ao processo, de redução de perdas, garantindo maior velocidade e dinamização do processo, e etc.

Com a mudança da interpretação da qualidade, o método concentra esforços na criação processos onde a variação é mínima, com o mínimo desperdício e agregue o máximo de valor no que o cliente esta disposto a pagar, impactando diretamente no caixa. Estudos apontam que a maioria das organizações trabalham hoje em um nível de 3 a 4 sigma e chegam a gastar de 25% a 40% de suas receitas em problemas da má qualidade (retrabalho, reprocessamento, perdas, ociosidade, etc.). Este valor é uma perda expressiva dos lucros da corporação, que quando apresentado, e principalmente sentido no bolso pelos altos executivos geram um grande espanto. Isto em grande parte porque as organizações acabam nem ao menos medindo estas perdas, trabalhando somente os problemas depois que o produto já foi entregue ao cliente.
O foco do seis sigma é otimizar processos e produtos, tal que atendam as necessidades do cliente (interno e externo). Para a melhoria dos processos já existentes,  utiliza-se o ciclo DMAIC que visa estudar quais os fatores (ou variáveis) mais afetam o processo, para então otimizá-lo com baixo investimento. Para a criação ou redesenho de processos e produtos utiliza-se o DFSS (Desing for Six Sigma), que foca em otimizar o lançamento do produto e/ou processo tal que este virtualmente não apresente defeitos.
A metodologia então passa a ser um diferencial competitivo para as organizações, que conseguem ter um menor custo de produção e com isto otimizar os seus resultados. Alguns autores afirmam que os resultados chegam a gerar um aumento de 20% do lucro, e um aumento da capacidade produtiva de até 18%.
A grande mudança do seis sigma é mudança de atitude gerada de como encarar diferentemente os processos e como procurar incessantemente a melhoria, que por este motivo tem sido incorporado fortemente a grandes e pequenas corporações em todo o mundo pela luta da competitividade.



Rafael de Ruiz Combat Furtado

 

Referência Bibliográfica:
MIKEL, Harry; SCHOROEDER, Richard. Six Sigma: The Breakthough Management Strategy Revolutionizing the World’s Top Corporations. USA: Nova York, Doubleday, 2000
PYZDEK Thomas. The Six Sigma Handbook: A Complete Guide for Green Belts, Black Belts, and Managers at All Levels. USA: Nova York, McGraw-Hill, 2003

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